Segundo o bispo
auxiliar de Brasília (DF) e secretário geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich
Steiner, a proposta é dar ênfase a diversidade de cada bioma e criar relações
respeitosas com a vida e a cultura dos povos que neles habitam, especialmente à
luz do Evangelho. Para ele, a depredação dos biomas é a manifestação da crise
ecológica que pede uma profunda
conversão interior. “Ao meditarmos e rezarmos os biomas e as pessoas que neles
vivem sejamos conduzidos à vida nova”, afirma.
Ainda de acordo com o
bispo, a Campanha deseja, antes de tudo, que o cristão seja um cultivador e
guardador da obra criada. “Cultivar e guardar nasce da admiração! A beleza que
toma o coração faz com que nos inclinemos com reverência diante da criação. A
campanha deseja, antes de tudo, levar à admiração, para que todo o cristão seja
um cultivador e guardador da obra criada. Tocados pela magnanimidade e bondade
dos biomas, seremos conduzidos à conversão, isto é, cultivar e a guardar”,
salienta.
Além de abordar a
realidade dos biomas brasileiros e as pessoas que neles moram, a Campanha
deseja despertar as famílias, comunidades e pessoas de boa vontade para o
cuidado e o cultivo da Casa Comum. Para ajudar nas reflexões sobre a temática
são propostos subsídios, sendo o texto-base o principal.
O que é a Campanha da
Fraternidade?
A Igreja Católica
realiza todos os anos a Campanha da Fraternidade. Essa Campanha envolve as
comunidades com ações pastorais em todo o país. Ela é marcada pelo empenho de
todos em favor da solidariedade e fraternidade. Sempre abordando temas atuais,
a cada ano propõe uma transformação social e comunitária. Podem ser desafios
sociais, econômicos, culturais ou religiosos da realidade brasileira. Sempre
somos convidados a ver, julgar e agir.
Quando a Campanha
começa e quando ela termina?
A Campanha da
Fraternidade começa na quarta-feira de cinzas, alguns podem pensar que, após a
Páscoa, a campanha chega ao fim, mas na verdade ela perdura pelo ano inteiro,
junto com o Ano Litúrgico, atuando com fervor nas outras atividades pastorais
que são desenvolvidas ao longo do ano.
Cartazes, desenhos,
músicas, texto-base, textos voltados para cada pastoral, vídeos... Várias são
as formas que a Campanha da Fraternidade pode ser trabalhada nas comunidades,
sendo debatida